As definições de última hora deram maior equilíbrio ao tempo no horário eleitoral entre as três principais candidaturas ao governo do Estado, mas não ameaçaram a vantagem do governador Raimundo Colombo (PSD) nesse quesito.

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Candidato a reeleição, o pessedista deve ter 7min48s nos 20 minutos de duração de cada programa. Logo atrás, vem Paulo Bauer (PSDB), que com a confirmação do apoio do PSB e a adesão de última hora do PP chegou a 4min46s no horário eleitoral. Ambos os candidatos vão pilotar alianças que somam 12 partidos cada. O petista Cláudio Vignatti é candidato em chapa pura e vão contar apenas com os 3min04s que cabem ao PT.

Outras cinco candidaturas ao governo terão basicamente os 50s por programa que são divididos igualmente entre os postulantes. São eles Afrânio Boppré (PSOL), Elpídio Neves (PRP), Janaína Deitos (PPL), Gilmar Salgado (PSTU) e Marlene Soccas (PCB). Cada programa eleitoral da disputa para o governo tem 20 minutos, dos quais 13min20 são divididos de acordo com o tamanho dos partidos no Congresso.

É esse critério que garante a vantagem de Colombo. A aliança capitaneada por PSD e PMDB – partido dos candidatos a vice-governador Eduardo Pinho Moreira e a senador Dário Berger – e recheada por pequenos e médios partidos soma 269 deputados federais, 120 deles peemedebistas ou pessebistas.

– Era o que tínhamos projetado. O maior tempo, a maior bancada, a maior militância. É claro que a gente lamenta a saída do PP, mas ao mesmo tempo tivemos a adesão de partidos que historicamente nunca haviam coligado conosco – afirma o presidente estadual do PSD, Antonio Ceron, em referência à participação de partidos como o PCdoB e o PDT na chapa.

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A adesão dos pepistas à candidatura de Bauer impediu que a aliança de Colombo tivesse um tempo maior do que a soma dos principais adversários. Até uma semana antes das convenções, o tucano tinha confirmada apenas a coligação com o SD, o que garantiria apenas 1min51s por programa. Na reta final, o PSDB atraiu partidos mapeados para compor com Colombo, como o PPS _ aumentando o próprio tempo e reduzindo o do rival. A coligação fechada por Bauer soma 152 deputados federais. O tucano foi procurado pela reportagem, mas não pôde retornar as ligações por estar em um evento.

Ainda sem candidato a vice-governador e senador, Vignatti também já sabe que não terá aliados. Com 86 deputados federais, o PT conta com o maior tempo entre os partidos.

– Claro que gostaríamos de ter uma coligação, mas em Santa Catarina isso virou um grande balcão de negócio entre dois negociantes. Vamos coligar com o povo contra os dois chapa branca – afirma o petista