O PSD de Santa Catarina oficializou na noite de ontem as candidaturas de Raimundo Colombo e Eduardo Pinho Moreira (PMDB) à reeleição. Na tentativa de manter o PP na aliança, decidiu não homologar nenhuma candidatura ao Senado. Os pessedistas ainda acreditavam que poderiam ter os pepistas no palanque e acompanhavam com expectativa as notícias que vinham do CentroSul.

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– Se a gente homologar o nome do Dário Berger, implode definitivamente a aliança com o PP – explicava um dirigente pessedista aos militantes, que nos bastidores classificaram de “piada de mau-gosto” a candidatura de Dário Berger ao Senado pelo PMDB.

Não houve votação na convenção do PSD, que foi a mais curta das três realizadas nesta segunda-feira. Os pessedistas definiram a lista de candidatos à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal por aclamação. Serão 10 candidatos a deputado federal e outros 20 nomes para deputado estadual.

O governador acompanhou boa parte da convenção do PSD à distância. Passava das 20h15min quando Colombo entrou no auditório Antonieta de Barros para realizar um curto discurso e encerrar o encontro.

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Durante exatos 23 minutos, fez um pequeno balanço dos 42 meses de governo, falou dos bons números da educação, dos investimentos em saúde e do Pacto por SC. Ao final, mandou recado ao declarar que “briga política não constrói creche nem hospital” e só “destrói”, bordão que usou na campanha de 2010.

– Força tem aquele político que ouve, sabe compreender e construir o que tem que ser construído – disse o governador, ovacionado pela militância.

O PSD de SC marcou para 16 de julho o lançamento oficial da candidatura de Colombo.