O Ministério Público de Santa Catarina apresentou denúncia contra Marcos Antônio de Queiroz, além da mulher dele, Ana Cláudia da Silva Queiroz, e outros cinco ex-funcionários do chamado Grupo Marcos Queiroz em Joinville. O documento, assinado pelo promotor Marcelo Mengarda, ainda pede a prisão preventiva de Ana Cláudia e dos cinco ex-funcionários.

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Apenas Marcos Queiroz, preso em agosto na cidade de Indaiatuba (SP) e transferido para Joinville, está detido. Na denúncia, o MP aponta que Marcos Queiroz e a mulher se associaram em esquema de quadrilha com os ex-funcionários, que estariam conscientes da prática de golpe contra centenas de clientes que compraram nos materiais de construção de Queiroz ou que investiram em imóveis na planta.

Contra Marcos Queiroz são atribuídos os crimes de quadrilha, estelionato (ao menos 420 vezes), além de fraude na entrega de coisa (ao menos quatro vezes,), apropriação indébita (ao menos duas vezes) e crime contra a economia popular com base na lei que trata sobre o condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias (ao menos 489 vezes).

As mesmas acusações pesam contra Ana Cláudia da Silva Queiroz e os demais denunciados (muda apenas a quantidade de crimes praticados por cada um). A justificativa do Ministério Público para pedir a prisão preventiva de todo o grupo indica que, em liberdade, os denunciados podem influenciar a colheita de provas e prejudicar o curso da instrução criminal. A Justiça ainda não se manifestou sobre as prisões.

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