Ozório Cândido Ferreira foi um homem de muitas histórias. Em 90 anos, ele vivenciou o desenvolvimento de Joinville, cidade natal que amava e que foi tema de quatro livros lançados pelo autor.

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Nas crônicas publicadas em sua obra, Ozório contava histórias da infância e juventude, abordando temas como as lembranças de prédios, ruas e hábitos da cidade, além dos personagens com quem teve contato durante a vida.

No último livro, intitulado Relembranças, por exemplo, conta como a amizade do pai com o político Plácido Olímpio de Oliveira lhe rendeu emprego como estafeta do Telégrafo Nacional, onde ainda trabalhou como telegrafista e chefe de agência por 35 anos.

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Ele também lembra da amizade com o filho de Procópio Gomes de Oliveira, que o ajudou quando teve dificuldades na escola e o apresentou ao mundo da literatura.

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No entanto, escrever não era o único hobby do autor, que também gostava de colecionar objetos. Teve moedas, relógios antigos e papéis importantes, como o texto da Lei Áurea.

Ozório encerrou sua própria história, aos 90 anos, nesta quarta-feira, em Joinville. Mas as lembranças do escritor ficarão guardadas para sempre na memória da família, assim como nos livros publicados ao longo dos últimos anos.