O mesmo colega com o qual você comentava sobre o que concordava o não na empresa foi promovido e agora virou seu chefe? Essa é uma situação comum no mercado de trabalho, mas que ainda deixa muitos profissionais perdidos. Como agir, afinal, quando o meu colega se torna meu chefe? Devo mudar meu comportamento com ele? Devo deixá-lo de lado? Todas estas questões possuem diversas possibilidades de resposta e, em suma, dependem de cada situação em específico.

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Como tratar o, agora, chefe?

Na verdade, atualmente hierarquia não é mais algo tão engessado e complicado como era antigamente. Não é preciso, portanto, que haja uma mudança brusca de comportamento em relação ao profissional que se tornou chefe. É claro que o bom senso é sempre bem vindo, mas nada muito formal é necessário.

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Em geral, quem mais sente essa mudança é o próprio promovido. A situação tende a ser mais complicada para ele, pois é preciso equilibrar a subida de cargo com os relacionamentos já pré-existentes, e também é preciso impor respeito e conseguir liderar com eficácia os colegas de happy-hour.

Imparcialidade: necessária e complexa

É preciso, antes de tudo, separar as relações. Nada impede que fora do trabalho todos continuem amigos como antes, mas no ambiente profissional é importante que o tratamento seja adequado de ambas as partes.

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A imparcialidade é crucial e deve ser valorizada a todo custo. Independente do nível hierárquico e das relações fora do escritório, o novo chefe precisa tratar a todos da mesma forma, sem privilégios. Além disso, é muito importante que este novo líder não se valha de uma intimidade pré-existente para sobrecarregar algum funcionário em nome de reforçar que não há protecionismo. A imparcialidade é importante em todos os sentidos, desde não favorecer até o fato de não sobrecarregar ninguém. Para este novo gestor, é importante estar sempre atento e ponderar muito antes de tomar qualquer atitude baseada em queixas de subordinados que são também ex-colegas. É preciso ouvir, de maneira isenta, todas as partes envolvidas em qualquer que seja o problema.

O importante é sempre valorizar o equilíbrio entre uma intimidade existente, que não precisa ser totalmente ignorada, e a nova relação chefe-subordinado. Saber separar as relações também é importante para a preservação de ambas. Por fim, ter um chefe amigo é bem melhor que ter um chefe inimigo.

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