Infelizmente, esse é um tema recorrente no mercado de trabalho: mulheres que se veem desrespeitadas e subjugadas como profissionais a partir do momento em que engravidam. São milhares de processos tramitando na Justiça, por diversos motivos ligados à gestação.

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Por mais que o período seja coberto por lei, que impede que a profissional seja demitida

por este motivo, isso não evita que ocorram comportamentos inadequados, grosseiros e

preconceituosos com as gestantes no trabalho.

Existe um senso comum ignorante de que a mulher grávida passa a render menos, o que categoriza a gravidez quase que como doença. A maior parte dos problemas de

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discriminação parte de piadinhas “inocentes” de colegas, que acham que não há problema em dizer que a profissional está de “folga”, quando ela tem uma consulta

médica, ou que faz “corpo-mole” quando sente um enjoo ou sonolência.

Existem ainda as pessoas que se irritam com a profissional grávida por encarar o direito

à licença-maternidade como um período de férias. Além disso, gestores são os principais algozes, segundo relatos das grávidas – de ameaças de desligamento pós-licença, a nove meses de comentários grosseiros e culpabilização da gravidez por qualquer erro que seja cometido.

Como administrar?

Em primeiro lugar, é preciso ter consciência de que a estabilidade da mulher grávida é

coberta pela lei, e que o preconceito contra gestantes é crime. Se os comportamentos

inadequados vierem dos colegas, o mais correto é reportar ao gestor. Se, como infelizmente é muito comum, for o gestor o autor da discriminação, o processo é a saída mais correta.

Estou grávida, e agora?

O primeiro ponto é não esconder a gravidez no trabalho. Pesquise e conheça seus direitos e imponha respeito. Não aceite comentários grosseiros como brincadeira e sempre que necessário cite as implicações legais da discriminação contra gestantes.

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Além da atitude segura e bem-informada, o mais importante é aproveitar esse período e cuidar para que esta nova vida que está chegando venha com tranquilidade e segurança. Afinal, é direito da mulher ser mãe, ser profissional, ser mulher.