Uma das principais dificuldades da comunidade LGBT é em relação ao mercado de trabalho em Blumenau. A cabeleireira transexual Sheron Prado, 40 anos, garante que já participou de vários processos seletivos, mas que as portas sempre se fecham quando as empresas se deparam frente a frente com ela:
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– Eu sempre vou até as últimas etapas das entrevistas, mas quando vou à empresa levar meus documentos, os reesposáveis pedem licença, conversam entre si e voltam dizendo que a vaga já foi preenchida.
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Veja a conversa com integrantes do movimento LGBT:
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A coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), Taise Vieira, garante que o preconceito existe e está instalado na maior parte das vezes em organizações de cultura empresarial conservadora e compostas em sua maioria por homens de idade mais avançada. Ela afirma que não há uma fórmula para combater o preconceito dentro das empresas, mas opina que o trabalho dos setores de Recursos Humanos (RH) precisa ser voltado para a conscientização das equipes.
– Não é preciso aceitar. É preciso respeitar – resume.
O tema é abordado pela Acib nos treinamentos e encontros com as empresas da região. Segundo Taise, as empresas precisam entender que os gays podem contribuir economicamente com a sociedade e em algumas ocasiões, até mais do que os demais colaboradores, já que teriam que compensar o preconceito que sentem na pele.
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Confira as atividades que ocorrem hoje e amanhã:
Hoje
22h – 1º Sarau Asloka, na Fundação Cultural de Blumenau.
Sábado
10h às 13h – Ato público Homofobia Mata! Seus direitos + Meus direitos = Direitos Humanos, na Praça do Teatro Carlos Gomes.