Uma vez, me sugeriram montar um bar/restaurante de praia em Jurerê. Criamos o Taikô, simplesmente porque não havia nada de atrativo além da arquitetura das poucas casas e a beleza dos poucos moradores.
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Montei o bar, afirmaram estar em desacordo com a “vontade” dos moradores. Mudei para um restaurante familiar chamado La Serena Cuisine & Lounge, mas mesmo assim, acham que extinguir a atividade é o correto.
Fazer o quê?
Me preocupa, em especial, a precedência que está se abrindo para acabar com o turismo em Florianópolis.
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Explico: se aplicarem sobre Jurerê os termos da referida decisão, todo e qualquer comércio da ilha poderá e deverá sofrer o mesmo, no mínimo, por isonomia de aplicabilidade e condição.
Qual o impacto?
Perderemos comércios e serviços para quem vem e vive aqui. Gerará o desinteresse e consequente perda na hospedagem. Menos gente, menos pessoas consumindo em lojas e shoppings, menos carros alugados e por ai vai.
Impacto: cai a renda no setor de turismo, que é o que mais emprega na cidade, cai a arrecadação de impostos, em especial o ISS, que ajuda a manter a Prefeitura, perdem-se muitos empregos e, por consequência, o dinheiro deixa de circular nas comunidades e bairros dos ex-trabalhadores.
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Realmente, lamento se perder meu restaurante, principalmente, porque sei que ocorrerá em todas as outras praias.
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Eu posso mudar de ramo e-ou até de cidade, mas e Florianópolis, fará o quê para se sustentar?
Ah, o prazo está correndo. Dia 30/6 temos de estar desocupados e demolidos. E como faremos para tirar o alvará de demolição se a decisão proíbe a prefeitura de nos emitir qualquer alvará?
Acho que algo não está bem certo!
Você concorda com o resultado desta questão jurídica? Eu, em especial, acredito que o diálogo e um bom acordo sanariam esta questão.
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*Leandro Adegas abriu o antigo Taikô em dezembro de 2001