Não é só o Avaí que terá que responder ao Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina pela escalação irregular de um jogador na partida do último domingo válida pela sexta rodada do Campeonato Catarinense. Derrotado pelo Leão, o Marcílio Dias também está sob investigação.

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Se no caso do time de Florianópolis o problema foi o zagueiro Antônio Carlos jogar sem ter seu contrato registrado na Federação, o Marinheiro pecou ao usar um atleta de idade acima de 20 anos ainda com um contrato de não-profissional. A informação é do procurador jurídico da Federação Catarinense de Futebol, Rodrigo Capella.

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– Assim que completa 20 anos, o jogador precisa se profissionalizar e ter um contrato como profissional para atuar. Está no artigo 43 da Lei Pelé e também consta no regulamento do Estadual. Como perdeu o jogo, se condenado, o Marcílio Dias deve perder apenas três pontos na classificação – afirma Capella.

O procurador encaminhou também este caso ao TJD-SC na tarde de segunda-feira. Porém, acredita que o Marinheiro tenha mais chances de escapar da pena do que o Leão.

– No TJD dificilmente eles escapam da punição, mas há casos recentes de times de Santa Catarina que, na mesma situação, recorreram ao STJD e ganharam – opina.

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Segundo a assessoria de imprensa do Marcílio Dias, o clube ainda não foi notificado oficialmente sobre a denúncia.