O juiz Antonio Marcos Decker, da 1ª Vara Criminal de Balneário Camboriú, decidiu converter a prisão em flagrante de Lucas Costa e Deived Juliano de Góss, detidos pela morte do professor Diego Berro na madrugada de terça-feira, em preventiva. O motivo descrito pelo magistrado é a prova de existência de crime e indícios suficientes de autoria. “A preventiva se justifica para preservação da ordem pública, pois os fatos são graves” – afirma na decisão.
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Em casos de prisão em flagrante o juiz tem as prerrogativas de relaxar a prisão em caso de detenção ilegal, conceder liberdade provisória (com ou sem fiança) ou convertê-la em preventiva. Na decisão, o juiz destaca o fato de Deived já ter uma condenação por crime contra patrimônio, e de Lucas, embora seja réu primário, ter admitido a agressão.
O magistrado ressalta ainda que para a conversão da prisão em preventiva são suficientes os indícios de autoria, “não sendo necessários indícios concludentes e inequívocos”.
Ainda na terça-feira a decisão foi enviada para conhecimento do Ministério Público.
Contraponto
A reportagem não conseguiu localizar os advogados de Lucas e Deived.
Veja as imagens da briga:
O crime
A Polícia Militar relatou que o crime ocorreu na Rua 1.911, esquina com a Avenida Brasil, no Centro, por volta da 1h30, em frente a um posto de combustíveis. Uma equipe chegou ao local após testemunhas acionarem a viatura que fazia rondas no local, informando que havia um homem caído no chão.
A vítima teria se envolvido em uma briga com um grupo de três jovens, que chegaram de carro ao posto de combustíveis próximo do local do crime, segundo a PM. Dois suspeitos tentaram fugir do local, mas foram capturados pelos policiais. A polícia explicou que o terceiro rapaz não teria participado das agressões e, por isso, não foi preso.
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