Vestiário nenhum ficaria livre da bola de neve lançada pela confirmação de que uma escalação irregular ameaça o sonho do título do Joinville no Catarinense.
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A apenas um empate da conquista, o elenco tricolor viu o noticiário da final mudar o foco do campo para os bastidores depois que o JEC foi denunciado por relacionar o garoto da base André Krobel no jogo contra o Metropolitano sem que ele tivesse um contrato profissional, conforme é exigido de atletas a partir de 20 anos – caso punido, o clube pode perder até quatro pontos e há risco de a decisão deste domingo ser anulada.
Se o dono da taça será decidido por quem veste terno e gravata, ainda é cedo para dizer. Por isto, o único pensamento no CT do Morro do Meio é o de que o Joinville precisa ganhar do Figueirense na bola para não deixar dúvidas de que merece as faixas de campeão.
::: Entenda o que pode acontecer após a denúncia de irregularidade no JEC
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-É uma motivação maior. Os jogadores têm que fazer o papel dentro de campo, como a gente vem fazendo. Essas coisas só nos motivam a entrar em campo determinados a ganhar, porque só a vitória vai prevalecer, dar um gás a mais para sermos campeões e mostrarmos que nossa equipe é forte – reforça o volante Naldo, eleito o melhor em campo contra o Figueira no primeiro jogo da final.
O discurso do homem de confiança do técnico Hemerson Maria na proteção da zaga também revela que a disputa anunciada nos tribunais desportivos não é a única motivação extra para o clássico.
-Tem que colocar a alma lá dentro, o coração, porque são 14 anos sem ser campeão. Podemos fazer história no clube. Todos estão focados para chegar no domingo, fazer uma grande partida e concretizar a vitória com o título – anuncia.
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O meia Wellinton Júnior garante que a polêmica não tem sido maior do que a dedicação e atenção do grupo aos treinos. A mentalidade do time, diz o meia, está voltada a colocar em prática na Arena um futebol mais agressivo do que o visto no Scarpelli, quando a preocupação em não errar era maior. Ou, como o próprio jogador define, a equipe “sabia que tinha que sofrer bastante, um preço a pagar” em termos de marcação.
O que Wellinton Júnior não nega é que, polêmica à parte, o duelo contra os rivais da Capital é diferente.
-Clássico é sempre assim, sempre tem essa rivalidade. A gente deixa isso para o lado deles. Sempre queremos fazer da nossa maneira, do nosso jeito de jogar. Temos o pensamento de só jogar e fazer o melhor possível – avisa.
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