A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) ficou em 0,27% na terceira semana de setembro, informou, nesta segunda-feira, 23, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado repetiu a taxa de variação da segunda prévia do mês e pouco acima do registrado na primeira semana, quando o índice apontou 0,25%. Das oito classes de despesas analisadas, quatro apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Habitação (de 0,40% para 0,43%), Transportes (de -0,09% para -0,02%), Vestuário (de 0,47% para 0,65%) e Comunicação (de 0,03% para 0,14%).

Continua depois da publicidade

Registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Educação, Leitura e Recreação (de 0,49% para 0,21%), Alimentação (de 0,23% para 0,20%) e Despesas Diversas (de 0,28% para 0,22%). O grupo Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de variação verificada na última apuração, de 0,43%.

O item aluguel residencial, que passou de 0,58% na segunda semana de setembro para 0,61% na terceira, figurou entre as cinco principais influências positivas no IPC-S. Completam a lista das maiores influências positivas os itens plano e seguro de saúde (que repetiu a taxa de variação de 0,67%), refeições em bares e restaurantes (de 1,03% para 0,94%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,85% para 0,81%) e leite tipo longa vida (de 2,25% para 1,97%), embora esses três últimos itens tenham apresentado desaceleração.

Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram batata-inglesa (de -16,75% para -19,58%), feijão carioca (de -14,81% para -17,86%), tomate (de -10,50% para -9,35%), cenoura (de -10,26 para -15,78) e cebola (de -16,06% para -9,81%).

Continua depois da publicidade