Depois de quatro meses inaugurado, a primeira cirurgia do Hospital Regional de Biguaçu Helmuth Nass foi realizada às 14h desta quinta-feira, 10. A segunda etapa de ativação da unidade que atende a Grande Florianópolis inclui internação e procedimentos eletivos de baixa e média complexidade – marcados previamente pelo Sistema Nacional De Regulação (Sisreg), administrado pela Central de Regulação de Biguaçu. Mas a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) ainda precisa ser reformada para obter alvará de funcionamento e, portanto, segue sem data para funcionar.

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– Neste primeiro mês vamos fazer cirurgias gerais. Em janeiro já começamos a focar em especialidades, como otorrino, vascular e proctologia. Esperamos fazer de 80 a 100 procedimentos no mínimo. Quando o hospital estiver consolidado, serão 300 cirurgias por mês _ explica o administrador do Hospital de Biguaçu, Cláudio Marmentini.

O início das cirurgias deveria ter acontecido em 27 de outubro, conforme promessa dos governos do Estado e Município no momento da inauguração do hospital. Mas o prefeito de Biguaçu, Ramon Wollinger, diz que os prazos foram mantidos.

– É um dia histórico para Biguaçu. As etapas estão sendo cumpridas dentro do cronograma que a gente implantou. As pessoas pensam que cirurgia de baixa e média complexidade não são importantes, mas elas são as que mais têm demanda reprimida na região. O Hospital de Biguaçu vai atuar nessa retaguarda.

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Em duas salas de cirurgia, o Hospital de Biguaçu vai contar com procedimentos de caráter eletivo de ortopedia, proctologia, urologia, otorrinolaringologia, vascular (varizes) e cirurgia geral. Já as internações serão realizadas para clínica médica, clínica cirúrgica e pediatria.

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UTI sem previsão

Se um paciente operado precisar ser encaminhado a uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), ele não poderá contar com o Hospital de Biguaçu. Isso porque a UTI da unidade precisa ser reformada para obter alvará de funcionamento e, até agora, não se sabe de onde virão os recursos, quem vai executar a obra, nem em quanto tempo.

– A próxima etapa é o pronto-socorro [emergência referenciada] e a última etapa é a efetivação da UTI. É a nossa prioridade agora. Já estamos em contato com o governo do Estado e fazendo orçamentos. Mas prefiro não arriscar datas.

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Em nota enviada em setembro, a Secretaria da Saúde já havia informado que não cabe ao Estado responder sobre a realização de obras no hospital, tendo em vista que Governo Estadual “apenas coparticipa no custeio mensal da manutenção juntamente com o Governo Federal”.

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