A interdição do Terminal Rita Maria ainda depende de análise judicial, o que deve ocorrer em uma semana. Segundo o promotor que fez a solicitação, a medida drástica foi tomada como garantia de segurança das cerca de 10 mil pessoas que transitam todos os dias pelo local.

Continua depois da publicidade

Diário Catarinense – Existem outras formas de pressionar pelos serviços não feitos que não seja a interdição?

Daniel Paladino – O aviso foi feito, o juiz determinou prazo de 180 dias e os responsáveis pelo terminal não cumpriram. Através de relatório o Corpo de Bombeiros confirmou que nada foi feito, sequer um edital foi lançado. Enquanto isso, a fiação está exposta, a central de alarme não funciona, não há extintores suficientes. Há uma série de irregularidades. Há risco, e bastante elevado, de incêndio.

DC – Se interditar, onde será o ponto de chegada e partida dos passageiros? O MP sugere novo local?

Continua depois da publicidade

Paladino – É claro que nós consideramos isso, o transtorno que vai causar a quem depende do transporte interurbano, mas a vida está em primeiro lugar. Não nos restou outra alternativa, tivemos que tomar esta medida drástica. Não podemos permitir que aconteça como no Mercado Público de Porto Alegre, por exemplo, que foi consumido pelo fogo. Esta é uma questão administrativa do Deter. Eles arrumaram o problema, agora vão ter que consertar isso.

DC – Em quanto tempo essa solicitação chegará às mãos do juiz?

Paladino – O juiz pode determinar, como nós pedimos, a interdição total ou até a interdição parcial. A solicitação já foi feita, agora tem os trâmites burocráticos. Deve levar ainda uma semana até chegar à mesa do juiz. Pela importância do assunto, creio que essa decisão seja despachada logo.