A Guarda Municipal de Florianópolis (GMF) conduziu pelo menos 20 motoristas embriagados à delegacia durante o Carnaval, em especial no Centro da cidade, onde estava concentrado a maior parte do efetivo. A informação é do secretário municipal de Segurança e Gestão do Trânsito, Valci Brasil, que comandava a GMF até o fim de janeiro. Segundo Brasil, blitze têm sido realizadas diariamente na cidade desde a morte do jornalista Róger Bittencourt, em conjunto com a Polícia Militar (PM), a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
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— Esse atropelamento que aconteceu hoje lá na Tapera é algo difícil de a gente controlar. Desde o ano passado, quando ocorreu a morte do Roger Bittencourt, a gente vem somando esforços para tentar amenizar essa questão de álcool e direção — diz Brasil.
O secretário admite, no entanto, que a falta de efetivo da GMF dificulta o trabalho de fiscalização, em especial em épocas como o carnaval, quando ocorrem diversos eventos simultâneos. Brasil critica ainda a irresponsabilidade dos motoristas.
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— No verão, as pessoas vêm atrás de festa. Por mais blitze que a gente faça, isso não vai ser o suficiente para inibir a falta de educação das pessoas, que continuam misturando álcool e direção — aponta.
Ainda segundo Brasil, hoje a GMF possui quatro bafômetros. A Polícia Militar tem outros 12, enquanto a Polícia Militar Rodoviária tem nove, totalizando 25 para a região. Ele acredita que o número é suficiente.
— O teste (do bafômetro) é algo rápido e, com apenas dois equipamentos, é possível fazer uma blitz, por exemplo — afirma.
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