Se teve um público que aproveitou a programação no Centro da Maratona Cultural de Florianópolis foi o infantil. Na tarde de sábado, os dois principais teatros da região ficaram lotados de crianças e seus pais para assistir a espetáculos cênicos, com direito a bonecos e pipoca. No Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), às 15h, a Téspis Cia de Teatro, de Itajaí, apresentou a peça “1, 2, 3 Alice!”. Perto dali, no teatro da Ubro, a “Trip Teatro de Animação”, de Rio do Sul, fez a plateia cair na gargalhada com a peça “O Velho Lobo do Mar”.

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Apesar de bem menos movimentado se comparado com a edição anterior da Maratona, além de menos bares e restaurantes abertos para matar a fome dos maratonistas, o Centro sediou bons programas culturais. Um deles foi o “Floripa Walking Tour”, uma visita guiada ao Centro Histórico da Capital com duração de duas horas. Turistas e muitos moradores que não conheciam detalhes da história a cidade percorreram as ruas centrais com guias.

O destaque foi para o Palco Victor Meirelles, montado na rua de mesmo nome. Das 12h até às 19h recebeu seis atrações, entre elas uma novidade na cena da música instrumental catarinense, o violonista Filipe Burgonovo.O blumenauense tocou com virtuosismo, explorando outras sonoridades do violão ao também batucar o instrumento.

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Dois outros grupos da Capital também atraíram um público que não se intimidou com o forte e frio vento sul que soprou. Foi o “Choro a Quatro”, com sambas e choros bem contemporâneos, e o “Rivo Trio”, grupo de samba e jazz que é referência na Capital.

Tulipa Ruiz

Se no Centro o público foi fraco, na Lagoa da Conceição a Praça Bento Silvério ficou lotada de pessoas de todas as idades e estilos para curtir o show de Tulipa Ruiz. A paulistana abriu o show com a canção “É”, e em seguida comemorou com o público sua estreia na Ilha.

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– Eu queria ter vindo desde o ano passado – disse.

Acompanhada por uma banda de qualidade, ela fez uma apresentação performática, com músicas dos discos “Efêmera”, de 2010, e “Tudo Tanto”, de 2012. Encerrou o show agradecida pelo carinho – na maior parte da apresentação recebeu elogios gritados tanto de homens quanto de mulheres.