Motivadas pela história da gaúcha Adelir Carmem Lemos de Goes, que foi obrigada pela Justiça a fazer uma cesariana, cerca de cem pessoas – a maioria mulheres – se reuniram para uma manifestação em frente à Faculdade de Direito da USP, em são Paulo. O encontro, intitulado de “Somos todas Adelir – Ato contra a violência obstétrica”, começou por volta das 13h de sexta e deve se estender até a manhã de sábado, informou a Folha de São Paulo.

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Durante a madrugada, o grupo deve permanecer em vigília no local. Na manhã de sábado, está prevista uma caminhada até o Ministério Público, onde será entregue uma carta de repúdio ao caso de Adelir.

Organizado e divulgado através das redes sociais por pessoas, a campanha conseguiu arrecadar R$ 4 mil em dois dias. O valor foi utilizado para pagar a estrutura do ato.

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Segundo a Folha, manifestações semelhantes estavam previstas em Curitiba, Florianópolis, Brasília, Belo Horizonte e em outras dez capitais.