Não foi dessa vez que Grizzo, técnico interino do Criciúma, comemorou a primeira vitória no comando do time. O eterno ídolo tricolor assumiu o time na segunda-feira, depois do pedido de demissão de Lisca, e em dois jogos pelo Catarinense, já são duas derrotas. Resgatar a autoestima do grupo é um dos desafios enfrentados por ele, algo muito além de questões técnicas ou táticas.

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— A gente tem essa questão, o grupo precisa melhorar, ter mais confiança, precisamos de um bom resultado, buscamos em Brusque, não conseguimos, hoje em casa, e machuca muito o grupo. Não faltou luta, alguns foram à exaustão, é isso que eu pedi, não tinha o que fazer em termos táticos o que foquei foi a questão da identificação, da torcida, com o atleta, que tem muita raça e determinação, e isso a gente tentou colocar para eles — comentou.

Ao final da partida, o discurso de Grizzo foi o mesmo utilizado durante a semana: trabalhar mais e falar pouco, comportamento necessário para o momento. Ele destacou o empenho do grupo, mas disse que nada do que for dito justifica uma derrota em um clássico, principalmente em casa. Ele pede o apoio da torcida e espera que o Criciúma se recupere o quanto antes.

— O torcedor do Criciúma pode até não gostar por causa do resultado, mas quando ele vê que o jogador se entrega, ele entende. O torcedor está machucado, mas nós fizemos o possível e os atletas também — explicou.

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