A greve dos servidores do Hospital São José de Joinville pode causar transtornos para todo o sistema de atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na região a partir desta quinta-feira.
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Sem avanços nas negociações, a previsão da Prefeitura e dos grevistas é de que o aumento no movimento, que é naturalmente maior entre quinta-feira e domingo, todas as semanas, tende a se transferir para o Hospital Regional Hans Dieter Schmidt e para os pronto-atendimentos dos bairros, especialmente o da Zona Sul.
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Até o fim da tarde desta quarta-feira, a Prefeitura não tinha ajuizado ainda uma ação na Justiça do Trabalho pedindo a volta imediata dos servidores ao trabalho. A medida judicial está em estudo na Prefeitura.
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Por enquanto, são 88 leitos fechados, um andar inteiro paralisado e uma série de serviços, incluindo exames e retornos médicos, suspensos desde o começo da greve, há 12 dias. A paralisação é motivada pela ameaça de corte da insalubridade a um grupo de 150 servidores. Cada um recebe R$ 157.
Segundo o secretário de Comunicação da Prefeitura, Marco Aurélio Braga, que tem sido o porta-voz da Prefeitura neste caso, o Sindicato dos Servidores de Joinville (Sinsej) se precipitou ao anunciar uma greve sem que sequer houvesse uma definição pelo corte do benefício.
Segundo ele, o que há é um laudo preliminar de segurança do trabalho, sugerindo o corte. Porém, um segundo laudo, este definitivo, deve ser entregue à Prefeitura e ao Hospital nesta quinta-feira.
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– O sindicato começou uma negociação pelo fim, pela greve. Tem apenas um laudo prévio. Ninguém teve desconto de nada. E já estão em greve. Não houve negociação – diz Braga.
Caso a situação se agrave, servidores dos pronto-atendimentos e até os bombeiros voluntários podem ser chamados para ajudar no atendimento, especialmente nas emergências do Pronto Socorro do São José.