Ainda que esteja no Peru para a partida decisiva do Inter na Libertadores contra o Juan Aurich, está em Porto Alegre uma das preocupações do presidente colorado Giovanni Luigi: Oscar. A ação cautelar pedida pelo jogador indeferida pelo TST e uma nota no site do São Paulo em que o clube paulista dá um ultimato ao jogador movimentaram a quarta-feira dos dirigentes e advogados do clube, bem como representantes do atleta.
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– Temos de aguardar, respeitamos as decisões da Justiça. O Inter sempre fez isso e vamos aguardar o que os advogados do atleta irão decidir fazer – resumiu Luigi.
O mandatário colorado classificou como pressão a Oscar a forma com que o São Paulo tem tratado o imbróglio. Em nota emitida na tarde desta quarta-feira, o São Paulo colocou o jogador Oscar contra a parede. O clube paulista concedeu 90 dias para que o atleta se apresente no Morumbi antes de tomar as “medidas cabíveis para a preservação dos seus direitos”. Além disso, acredita que o fato de o ministro Roberto de Lacerda Paiva ter lavado as mãos e retornado o processo ao TRT paulista não é uma derrota para os colorados.
– Não foi analisado o mérito do assunto, então não é uma derrota – declarou, lembrando que há necessidade de o TRT paulista deferir ou não a cautelar antes de o pedido ser feito a Brasília.
– O presidente do São Paulo vem adotando uma postura fora da realidade. Antes de Oscar ser um jogador de reconhecida envergadura é um trabalhador que está impedido de trabalhar. É uma forma de pressão, uma vez que temos as Olimpíadas. Eles vêm tentando ganhar tempo e colocando pressão no Oscar para que ele dispute as Olimpíadas. É um abalo moral a uma pessoa, essa pressão é uma coisa odiosa para o trabalhador – concluiu Luigi.
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