Pelo menos três dos oito casos suspeitos de irregularidades nos diplomas de servidores públicos do Legislativo de Joinville apresentaram sinais de falsificação. A informação é da Gerência Regional de Educação (Gered), responsável pela avaliação dos documentos.
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Em princípio, as irregularidades nos diplomas de ensino médio são visíveis, segundo a gerente da Gered, Dalila Leal. A falta de marca-d’água, diferença na coloração do papel e assinatura que não coincide com a data de emissão são sinais observados nos documentos sob suspeita.
De acordo com Dalila, os casos, repassados para a Câmara de Vereadores, são tidos como suspeitos, já que os servidores podem apresentar outros recursos que comprovem a autenticidade. O processo de validação dos diplomas é feito por apenas uma técnica da Gered.
As supostas irregularidades foram denunciadas por agentes internos e externos da casa e surgiram por causa do cumprimento do termo de ajustamento de conduta (TAC) da Proporcionalidade, no final de março.
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Na época, todos os servidores nomeados nos 19 gabinetes dos vereadores foram obrigados a apresentar diplomas de conclusão de ensino médio e de ensino superior para serem efetivados no cargo. “AN” apurou com fontes ligadas ao Legislativo que existem pelo menos quatro casos, de três gabinetes, com indícios de falsificação.
O colunista Jefferson Saavedra informa, na edição desta quarta-feira, que a coletiva de Rodrigo Fachini para divulgar a investigação nos certificados e diplomas de escolaridade de assessores não teve uma acolhida muito positiva em determinados setores do Legislativo. Seja como for, o MP já estava acompanhando o caso.