Cada morador de Florianópolis produz em média 330 quilos de lixo por ano, mais do que o dobro de habitantes de municípios do interior, que chegam a gerar 145 quilos de resíduos no mesmo período. Em 2013, a Capital produziu 140 mil toneladas de resíduos sólidos e a prefeitura teve que gastar cerca de R$ 20 milhões para transportar esse lixo para o aterro sanitário de Biguaçu, que também atende outros 21 municípios da região.

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O diretor de Operações da Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap), Marius Bagnati, explica que antes de encaminhar os resíduos, há uma etapa de compactação do lixo, na unidade de transbordo do órgão municipal, no Itacorubi.

– O lixo é compactado e transferido para caçambas maiores. Isso diminui o custo do transporte – disse.

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A separação do lixo em casa é parte importante no processo de destinação correta do resíduo sólido, pois o material reciclável colocado junto com resíduos orgânicos não é separado no centro de transbordo.

– A coleta reciclável é diferente e chega em outro tipo de caminhão. Esse tipo de resíduo vai para centros de triadores de material reciclável. Já a coleta de lixo comum vai direto para o compactador – contou Bagnati.

Florianópolis está entre os municípios que ainda não possuem planod e gestão de resíduos. No entanto, outros projetos prometem ajudar a destinar o lixo de forma correta na Capital. Um deles é uma unidade de compostagem que deve atender uma população de 100 mil habitantes no Norte da Ilha. O empreendimento deve custar R$ 30 milhões e ser financiado pelo banco alemão KfW.

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