De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o programa “Lixo nosso de cada dia” teria dado o pontapé inicial para o fim dos lixões no Estado, em 2009. Para a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária – seção Santa Catarina (Abes-SC), em relatório de 2012, existem 36 aterros em território catarinense, sendo 29 sanitários e sete controlados, mas nenhum lixão. O mesmo defende a Federação Catarinense de Municípios (Fecam). A Fundação do Meio Ambiente (Fatma) informa que todos os lixões municipais do Estado foram fechados, mas alguns ainda podem operar na clandestinidade.
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– Um aterro pode se transformar em lixão, caso se deixe de fazer o controle – explicou o presidente da Abes-SC, Afonso Veiga Filho.
No entanto, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), 11,5% do que é gerado de resíduos sólidos em Santa Catarina vai para lixões; a CNM divulgou na semana passada uma pesquisa que revela a existência do depósito que mais afeta do meio ambiente em 14 municípios; e o atlas de saneamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2012, ainda há dois lixões no Estado.
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– A nossa pesquisa foi feita diretamente com os municípios, e as respostas indicaram 14 lixões em Santa Catarina – disse Paulo Ziulkoski.
>>> Confira a localização dos aterros sanitários em Santa Catarina: