Polêmica à vista. Uma livraria em Macaé, a 182 quilômetros do Rio de Janeiro, teria recebido a visita de policiais e comissários da Segunda Vara de Família, da Infância, da Juventude e do Idoso do município, com o objetivo de recolher livros com conteúdo impróprio para menores de 18 anos que não estivessem lacrados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A medida foi tomada a partir de uma ordem de serviço assinada pelo juiz Raphael Baddini de Queiroz Campos, no dia 11. O documento citaria o artigo 78 do Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, que determina que materiais impróprios para menores sejam lacrados para impedir a leitura indevida.

A medida foi impulsionada pelo sucesso do livro 50 Tons de Cinza, de E. L. James, fenômeno de vendas que foi parar nas vitrines de livrarias mundo afora.

O proprietário da livraria argumentou que a medida do juiz pune exclusivamente seu estabelecimento, e que lacrar os livros seria obrigação de editoras, não do lojista.

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