No gramado do Estádio Orlando Scarpelli, de forma bem contida e tranquila, um senhor de paletó marrom também comemorava o título o 16º título do Figueirense no Campeonato Catarinense. Mas, ao contrário de muitos no campo, ele não queria tirar fotos com os atletas ou tietar o técnico Vinícius Eutrópio. O advogado Domingos Moro esperou pacientemente para encontrar o atacante Éverton Santos e abraçá-lo.
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Os dois criaram uma relação de amizade depois que o advogado de Curitiba conseguiu a liberação do atacante alvinegro para a final do Estadual no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) no Rio de Janeiro. Éverton foi julgado duas vezes pelo TJD-SC e condenado a quatro partidas de suspensão por causa da confusão no clássico contra o Avaí, quando foi expulso. O Furacão recorreu e o caso foi parar no STJD.
O julgamento aconteceu na última quinta-feira e o advogado conseguiu desclassificar Éverton Santos de um artigo de agressão para um de conduta hostil, assim o atacante pôde atuar na decisão contra o JEC.
– Ele já é um amigo, nos ajudou muito – disse Éverton Santos.
Domingos Moro agora é um torcedor do Figueirense e espera que o clube consiga ir muito bem na Série A.
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– Estou muito feliz pelo título e pelo nosso trabalho. A rigor, conseguimos livrar todos os atletas da confusão do Avaí de punições maiores. Agora o desafio do clube é fazer um grande Campeonato Brasileiro – disse o advogado.