Os servidores públicos de Itajaí vão colocar em votação novamente, nesta quarta-feira às 10h, as últimas propostas feitas pelo prefeito Jandir Bellini (PP). Desde o início da semana, a comissão que representa os grevistas tenta marcar uma nova negociação, mas até agora não foi recebida pelo prefeito. Nesta terça, o chefe de gabinete informou ao sindicato da categoria que o Executivo mantém os índices de reposição salarial oferecidos anteriormente.

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Paralisação de servidores públicos muda rotina em Itajaí

Greve dos servidores de Itajaí se encaminha para o quarto dia sem acordo

Servidores rejeitam nova proposta da prefeitura e mantêm greve

Na segunda-feira, os servidores paralisados fizeram um protesto em frente à prefeitura para tentar pressionar o prefeito a recebê-los. Nesta terça, um ofício foi protocolado pelo sindicato pedindo que o município volte a negociar o aumento. O grupo também marcou presença na sessão da Câmara de Vereadores desta terça-feira em busca de apoio dos parlamentares às reivindicações dos servidores.

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Em greve há uma semana, os funcionários públicos querem 9,39% de aumento a partir de abril, além de 10,36% sobre o vale-alimentação. Anteriormente, Bellini ofereceu 7% dividido em duas parcelas ou 9,39% a partir de novembro – as duas propostas foram recusadas em assembleias na semana passada.

Conforme a prefeitura, dos 6.201 servidores públicos, cerca de 1,5 mil estão em greve. Na Educação, aproximadamente 1,2 mil servidores aderiram à greve – 63% no período matutino e 62% no vespertino. Mais de 20 creches das 64 pertencentes ao município foram afetadas, além de algumas escolas que funcionam parcialmente.

Na área da Saúde são cerca de 300 funcionários parados. As unidades com maior adesão ficam nos bairros Rio Bonito, São Vicente Imaruí, Nossa Senhora das Graças, Jardim Esperança e Fazenda – elas mantêm 30% do atendimento. Outros serviços essenciais, como Samu, PA do São Vicente, UPA do Cordeiros, Farmácia Central, estão funcionando normalmente.

No Porto de Itajaí, 100% dos servidores efetivos da administração aderiram à paralisação, além de 51% do quadro operacional. Na segurança o índice chega a 25,26% de adesão. Já no setor de Desenvolvimento Social, 38 dos 235 funcionários pararam as atividades.

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