Os servidores municipais de Itajaí rejeitaram na manhã desta quarta-feira a proposta de reajuste de 7% nos salários, apresentada pelo prefeito Jandir Bellini (PP) na terça. Com isto, a greve continua até que ocorram novas negociações. O terceiro dia de paralisação registrou uma média de 1,6 mil grevistas de manhã e à tarde. As secretarias com maior adesão são Educação e Saúde.

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Paralisação de servidores públicos muda rotina em Itajaí

A proposta rejeitada em assembleia foi apresentada pelo Executivo em reunião na terça-feira. O prefeito sugeriu dividir a reposição salarial em duas parcelas: 4% em maio e 3% em novembro. Bellini também manteve os 10,36% de aumento no vale-alimentação. Na ocasião, o prefeito afirmou que o município chegou ao seu limite e pediu compreensão dos grevistas.

No entanto, em assembleia os servidores recusaram a proposta. O sindicato protocolou a negativa nesta quarta com uma contraproposta à prefeitura pedindo que a reposição salarial acompanhe o índice da inflação de 10,36%. Nesta quinta-feira uma nova caminhada dos servidores públicos pelas ruas da cidade está programada para começar entre 9h30 e 10h.

Ao todo, 24 creches estão sem receber alunos e algumas escolas municipais funcionam parcialmente. A única creche que está atendendo é o CEI Léa Leal, no bairro Barra do Rio. Na saúde são 307 servidores parados. As unidades mais afetadas são as dos bairros Cidade Nova 1, Cidade Nova 2, Nossa Senhora das Graças, Espinheiros e Imaruí.

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O setor de Desenvolvimento social também aderiu ontem ao movimento com 37 funcionários em greve. Segundo a prefeitura, os programas sociais não foram afetados até o momento.