Os trabalhos contenção e remoção dos produtos químicos do rio São João, entre Garuva e Guaratuba, continuam nesta quarta-feira. A novidade é o reforço de mais duas equipes de emergência para ajudar nos trabalhos de limpeza. Elas foram contratadas pelos proprietários dos caminhões envolvidos no acidente que causou o vazamento.
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Cerca de 25 mil litros de diesel e 13 mil litros de Osmose K33 – inseticida altamente corrosivo, usado exclusivamente para preservação de madeira – foram derramados no rio na última sexta-feira. Os produtos impactaram uma área de 12 quilômetros de extensão.
Assista vídeo do acidente entre caminhões que contaminou rio entre Garuva e Guaratuba
Especialista defende ação contra acidentes com produtos tóxicos em rodovias
As equipes lideradas pela WGRA – a outra empresa contratada pelos proprietários dos caminhões – seguem fazendo a sucção do material caído em um córrego que dá acesso ao rio São João. Também se mantém o trabalho com barreiras de contenção instaladas ao longo do rio e a coleta de peixes mortos. Na última atualização, havia sido recolhida cerca de uma tonelada.
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Segundo a Defesa Civil, continua a orientação para que a população não use a água do rio para consumo, banho ou pesca até que os trabalhos sejam finalizados. No entanto, a contaminação não afeta a distribuição e abastecimento de água do município, que é feita pelo rio do Braço.
O coordenador regional da Defesa Civil, Antônio Edival Pereira, diz que os trabalhos realizados estão minimizando o risco. Peixes vivos já são vistos próximo a ponte que passa sobre o rio São João em Garuva. Isso seria um indício de que a água já está se recuperando. A operação de contenção e limpeza ainda não tem data para terminar.