Dólar, a verdinha que brilha

Nos três primeiros meses do ano, não teve para ninguém. O dólar bateu os demais investimentos financeiros com valorização de 20%. Não é apenas no Brasil que a moeda americana segue uma trajetória de alta. Perante as outras moedas do mundo, ele também tem apresentado valorização constante.

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Em um ano, a valorização do dólar frente ao real foi de 42%, enquanto a valorização do euro foi de 10%. Isto mostra que a moeda americana esteve muito procurada pelos investidores. Apenas o ouro, que junto com o dólar é considerado ativos de proteção em momentos de incertezas e ajustes das economias, conseguiu ser superior em rentabilidade no último trimestre, com valorização 1% superior ao dólar, mas inferior em 11% à moeda americana no espaço de um ano, com rentabilidade de 31%.

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Para onde vai a cotação, quando vai estagnar, subir ou cair são respostas difíceis de se acertar, afinal, estamos falando de um ativo que sofre diversas influências nas suas cotações. As apostas da maioria dos economistas indicam cotação próxima de R$ 3,25 para o final deste ano.

Estamos iniciando um novo trimestre, quando teremos grande influência das ações que serão implantadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Se tivermos êxito nas suas execuções e apoio do Congresso, podemos ter uma luz acesa no fim do túnel e esperarmos algum crescimento do PIB em 2016. Com isto, o dólar pode estagnar ou até mesmo cair.

A política econômica dos Estados Unidos, óbvio, também vai influenciar bastante a moeda americana, pois espera-se há algum tempo o aumento de juros, que deve ser moderado e provavelmente virá em 2015.

Atualmente, a aplicação em dólar está se popularizando no Brasil. Para investir valores acima de US$ 3 mil, o mais prático é utilizar aplicações financeiras em vez de comprar a moeda em espécie em função do risco. Por meio de um banco ou corretora, é possível aplicar em fundos cambiais que oscilam praticamente igual à variação do dólar.

Outra opção é comprar contratos futuros de dólar na bolsa de mercadorias.Para quem vai viajar e não quer ser surpreendido por uma alta abrupta, o ideal é ir comprando os dólares aos poucos, para minimizar risco das variações.