A fúria demonstrada pela torcida do Criciúma no protesto de domingo, na recepção aos jogadores no Aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha, após a derrota de 6 a 0 para o Botafogo, no Maracanã, talvez não tenha rendido o resultado esperado.
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Nesta segunda-feira, o clube se pronunciou por meio do diretor do departamento jurídico, Albert Zilli, para manifestar apoio ao diretor de futebol Cláudio Gomes e se precaver quanto a possíveis novos protestos após a disputa do próximo domingo no Estádio Heriberto Hülse, às 18h30min, contra o Internacional, que lidera o campeonato.
– O torcedor tem todo o direito de reclamar, cobrar e protestar. Mas não toleraremos dano ao patrimônio, pichação, quebra-quebra, nada disso. Até porque, aquilo que for quebrado, não será consertado. E, se alguém declarar que o Criciúma não tem condições de jogo por estar com o patrimônio quebrado, teremos que jogar fora de casa – declarou Zilli.
Entretanto, o advogado mencionou que o clube não admitirá correr o risco de ter o campo interditado e perder mando de campo pelo fato de a torcida discordar que alguma pessoa não serve para administrá-lo.
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– Gostaríamos de alertar ao nosso torcedor de que as pessoas são responsáveis pelos seus atos. E, se o clube se sentir ameaçado em seu patrimônio ou em sua instituição, irá buscar, sim, o ressarcimento de quem quer que seja – completou.
Zilli mencionou ainda que o Campeonato Brasileiro é muito difícil, passível de derrotas, e espera que os torcedores sejam mais conscientes ao protestar.