Criciúma leva seis gols do Botafogo no Maracanã e sofre a pior goleada da sua história no Brasileirão

A maior goleada da história do Criciúma no Brasileirão. Foi assim que o time saiu do gramado do Maracanã neste sábado. Desorganizado e em um dia de péssima atuação do goleiro Galatto, o time de Wagner Lopes foi dominado, levou seis gols e não conseguiu esboçar nenhuma reação. Com a goleada, o Criciúma dorme na 15ª colocação, assume a pior defesa da Série A e flerta com a zona de rebaixamento.

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Primeiro tempo de erros

O Botafogo começou pressionando . Em menos de três minutos, o time carioca já tinha feito duas tentativas de abrir o placar, em que Galatto apenas rebateu meio atrapalhado. A sorte era que a zaga do Criciúma estava mais atenta do que o goleiro e conseguiu afastar.

O Criciúma seguiu se mostrando nervoso e errando passes. Em uma falha de João Vitor, aos 7 minutos, Emerson Sheik aproveitou e levou perigo quando mandou uma bomba que explodiu na trave. O susto pareceu que acordou a equipe de Wagner Lopes que começou a encontrar espaços na defesa do Fogão e arriscou.

Mas o domínio tricolor não durou muito. Aos poucos o time foi ficando sonolento. Até que aos 22 minutos, Bolatti aproveitou um erro de Cortez, na lateral esquerda, e deixou a bola nos pés de Emerson Sheik, sozinho na área. Com calma, o atacante dominou e chutou com precisão no canto direito do gol.

Depois do gol, o Criciúma se fechou e viu Fábio Ferreira fazer bons cortes. Mas com Wellington Bruno apagado no meio de campo, a transição para o ataque ficou comprometida. O Botafogo aproveitou e se focou em manter o resultado diante de um time claramente nervoso.

Anúncio de goleada

Sem alterações no time, o Criciúma voltou a campo sem mudar a atitude também. Tímido, o time procurou espaços sem sucesso. Mas o Botafogo voltou diferente. Queria ampliar e aos 7 minutos do segundo tempo começou a massacrar o time catarinense.

Em um cruzamento para a área, Galatto saiu mal e Sheik, novamente sozinho, bateu cruzado e não deu chances para o goleiro do tricolor. Dois minutos depois, Edilson deixou Cortez a ver moscas e tocou para Daniel na entrada da área. O camisa 7 mandou certeiro e Galatto só olhou quando a bola entrava pela terceira vez.

Com os dois gols seguidos, o Criciúma se desorganizou ainda mais. Wagner Lopes sacou Cortez e João Vitor e colocou outro lateral e mais um atacante – Bruno Lopes – para tentar rever a situação. Mas não adiantou. Aos 11 minutos, Daniel dominou na intermediária, invadiu a área e abusou da saída ruim de Galatto para balançar a rede pela segunda vez na partida.

O Botafogo gostou da goleada e quis ampliar. Aos 17 minutos, Edilson apareceu sozinho na área e chutou despretensioso por cobertura. Para a sorte do Tricolor, a bola apenas bateu no travessão.

O nervosismo tomou conta do Criciúma e aos 27 minutos Serginho bobeou e Daniel não perdoou. Dominou na lateral direita e desceu até encontrar Galatto adiantado e bater e marcar seu terceiro gol na partida. O nervosismo virou desespero e Wallyson, aos 35, fechou o placar.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO (6)

Jefferson; Edílson, Dória, Bolívar e Júnior Cesar; Gabriel, Ariel Bolatti (Júlio César), Jorge Wagner (Lucas) e Daniel; Pablo Zeballos (Wallyson) e Emerson Sheik

Técnico: Wagner Mancini

CRICIÚMA (0)

Galatto; Eduardo, Fábio Ferreira, Gualberto e Cortez (Rômulo); Serginho, Rodrigo Souza, João Vitor (Bruno Lopes) e Wellington Bruno; Silvinho (Everton) e Rodrigo Silva

Técnico: Wagner Lopes

Gols: Emerson Sheik (B), aos 22 do primeiro tempo e aos 7 do segundo tempo, Daniel (B) aos 9, aos 11 e aos 27 do segundo tempo e Wallyson (B) aos 35 do segundo tempo.

Amarelos: Serginho, Fábio Ferreira, Eduardo, Bruno Lopes e Rodrigo Silva(C)

Local: estádio do Maracanã

Arbitragem: Cláudio Francisco Lima e Silva, auxiliado por Ailton Farias da Silva e Daniel Vidal Pimenel