No domingo, completou quatro meses do desaparecimento de Emili Miranda Anacleto, de dois anos, de Jaraguá do Sul. A garota foi levada pelo pai, Alexandre Anacleto, no dia 21 de maio. Desde então, a Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Jaraguá do Sul e a Delegacia de Desaparecidos da Grande Florianópolis tentam desvendar o caso.
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Emili foi levada durante uma visita assistida à casa da mãe da menina, Josenilda Miranda, de 21 anos, em Jaraguá do Sul. Três dias após o sumiço da criança, Alexandre foi encontrado queimado junto ao seu carro, na praia de Itajuba, em Barra Velha.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Milena de Fátima Rosa, o que dificulta a investigação foi o fato deadolescentes terem ateado fogo no veículo em que Alexandre estava morto. Com isso, não foi possível investigar as causas da morte e descobrir se havia vestígio de Emili no carro.
– Para montarmos o quebra-cabeça, seria necessário descobrirmos a causa da morte de Alexandre. Como não foi possível, continuamos trabalhando com hipótese de que Emili continua viva. Afinal, nenhum Instituto Médico Legal (IML) relatou ter encontrado um corpo com as características dela – afirma.
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Até o momento, foram realizadas sete diligências a residências em Santa Catarina e no Paraná, verificando denuncias anônimas.
– Quanto mais o tempo passa, mais difícil fica a investigação.

Sete meses sem Samara
Desde do dia 13 de fevereiro deste ano, Samara Pâmela da Silva, de 14 anos, está desaparecida. Na época, a família, que mora no bairro Ilha da Figueira, relatou que a garota foi para a aula, na Escola Municipal Waldemar Schmitz, mas não entrou na sala de aula.
A família registrou boletim de ocorrência na Delegacia Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Jaraguá do Sul. No dia do desaparecimento, Samara levou a identidade, roupas na mochila e celular.
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– O indício que temos é de que Samara tenha fugido de casa. Por ser menor de 18 anos, ela está em situação de risco – explica a delegada Milena de Fátima Rosa, também responsável pelo caso.
Nesta investigação, foram ouvidas quatro pessoas e realizado diligências para um local e à escola. Segundo a delegada, Samara ficava muito tempo conectada nas redes sociais, mas a família afirmou que ela não tinha nenhum contato estrangeiro que pudesse levá-la para fora do País.
O caso foi encaminhado para a Delegacia de Desaparecidos da Grande Florianópolis e para a Delegacia Especializada em Localização de Pessoas Desaparecidas, do Rio de Janeiro.
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