Depois de passar por exames, o corpo de Alexandre Anacleto, de 31 anos, pai da menina Emili Miranda Anacleto, de dois anos, que está desaparecida há quase três meses, foi velado na capela Cristo Salvador, no bairro Barra do Rio Cerro, em Jaraguá do Sul.

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O corpo dele foi encontrado queimado dentro do seu próprio carro, na praia de Itajuba, em Barra Velha. Três dias antes, ele havia levado a menina durante uma visita assistida à casa da mãe, Josenilda Alves de Miranda, 21 anos, no dia 21 de maio. O sepultamento ocorre nesta manhã, no Cemitério da Vila Lenzi.

A Polícia civil de Jaraguá do Sul, a de Barra Velha e a Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas (DPPD), de São José, na Grande Florianópolis, estão envolvidos no caso. O delegado de Barra Velha, Wilson Masson, responsável pela investigação da morte do pai de Emili afirma que após realizarem os exames necessários liberaram o corpo para a família poder realizar o enterro.

– Não foi possível detectar a causa da morte. Mas, trabalhamos com suicídio e não descartamos assassinato – explica Masson.

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Em relação ao desaparecimento de Emili, a delegada responsável Milena de Fátima Rosa, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Jaraguá do Sul destaca que não há novidades sobre o caso, mas que continuam as investigações. Foram pedidos para a justiça outras informações sigilosas.

– Recebemos a ligação que Emili estaria em Curitiba, mas era outra menina que já foi devolvida aos pais. Também houve a denuncia de que Emili estaria em um supermercado em Joinville, porém só guardam as imagens por sete dias e não pudemos verificar. Mas, o estabelecimento está de sobreaviso – explica delegada Milena.