O resultado do exame cadavérico do corpo encontrado carbonizado dentro do carro de Alexandre Anacleto, pai da menina Emili Anacleto, desaparecida há duas semanas, foi inconclusivo.
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Isso significa que novos exames terão de ser realizados para saber se o corpo é ou não de Alexandre. Ele aproveitou um momento de distração da mãe da garota, Josenilda Alves de Miranda, durante uma visita assistida, para levar a menina no dia 21 de maio. Desde então, ninguém mais viu Alexandre e Emili.
Dois dias após o suposto rapto, o carro de Alexandre apareceu totalmente incendiado na praia de Itajuba, em Barra Velha, no Litoral Norte, com um corpo carbonizado dentro dele.
Em uma força tarefa, policiais civis de Jaraguá do Sul, Barra Velha e da Delegacia de Pessoas Desaparecidas de São José, na Grande Florianópolis, trabalham para descobrir o paradeiro de Emili e entender o que aconteceu no interior do veículo.
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Nesta segunda-feira, a delegada Milena de Fátima Rosa, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Jaraguá do Sul, recebeu o laudo do exame cadavérico do corpo encontrado no carro de Alexandre.
Além da morte por carbonização, o laudo não trouxe nenhuma outra informação. A delegada aguarda agora pela conclusão do laudo do local do crime, que ficará pronto ainda nesta semana e pode ajudar na investigação.
Além disto, a escuta das ligações telefônicas feitas por Alexandre já chegaram e estão sendo analisadas pelos policiais. Segundo a delegada, as conversas, por enquanto, não revelam o destino de Emili.
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A polícia esteve também em duas residências em Jaraguá do Sul com mandados de busca e apreensão para localizar a menina, mas em nenhuma das tentativas obteve respostas satisfatórias.
-Estamos definindo o caminho que Alexandre fez para sair de Jaraguá do Sul e olhar as câmeras de segurança. O principal agora é que o exame de DNA do corpo carbonizado fique pronto logo para sabermos se é dele ou não-, conclui Milena.