Antes de desaparecer, na última quinta-feira, Alexandre Anacleto, de 31 anos, pai da menina Emili Anacleto, de um ano e 11 meses, que também está sumida desde a semana passada, disse aos familiares que a menina está em um lugar seguro. A informação é uma das esperanças da Polícia Civil e da família para encontrá-la viva e bem.

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Uma equipe corre contra o tempo para desvendar a história e encontrar a menina. Estão mobilizados policiais de Jaraguá do Sul, Barra Velha, Itajaí e Florianópolis.

O principal problema é que a pessoa que poderia esclarecer o que houve com a menina pode estar ainda sem identificação no IML de Itajaí. Um corpo encontrado na noite de quinta-feira dentro de um carro queimado na praia de Itajuba, em Barra Velha, pode ser o do pai, Alexandre. O veículo foi identificado como sendo do pai de Emili.

Embora o laudo ainda não esteja concluído, a polícia trabalha com duas hipóteses: a de que ele tenha sido assassinado e o corpo desovado na praia com o carro ou a de que o homem tenha cometido suicídio. A chance de que o corpo não seja dele é pequena, segundo a polícia. A polícia também acredita que, por enquanto, a segunda hipótese é a mais provável.

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A investigação do sumiço da menina é liderada pela delegada Milena de Fátima Rosa, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Jaraguá do Sul. Em Barra Velha, o delegado Wilson Masson, tenta esclarecer o que houve com o carro que apareceu queimado na praia. Em Itajaí, onde está o corpo, técnicos do IML tentam desvendar quem é a vítima. E uma equipe de Florianópolis ajuda nas investigações e nas buscas pela menina.

Por enquanto, está descartada a hipótese de que a menina poderia estar no carro que queimou. Segundo a Polícia Civil, não havia qualquer possibilidade de haver outro corpo no veículo queimado. Uma perícia já foi feita e, agora, resta o laudo do IML para esclarecer a identidade do homem que estava no banco do motorista.

Quem tiver informações sobre o paradeiro da menina deve ligar para a Polícia Civil de Jaraguá do Sul, no telefone (47) 3370-0331, ou para o Disque Denúncia da Polícia Civil: 181.

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