O depoimento que o adolescente de 15 anos, que teria sido agredido durante o quebra-quebra em Balneário Camboriú, prestou à Corregedoria da Guarda Municipal não menciona que a agressão tenha partido de um policial militar. A informação é do comandante da Polícia Militar tenente-coronel Marcello Martinez Hipólito.
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Inicialmente, em entrevista ao Sol Diário, o adolescente informou que durante a confusão havia sido agredido por um guarda e também por um PM. Como o fato não constou no depoimento, segundo o comandante, a Polícia Militar não vai abrir procedimento para apurar o caso.
– Ele pode ter confundido na hora em função do uso do uniforme camuflado, mas em depoimento não mencionou em nenhum momento ter sido agredido por policial militar – explica o comandante.
A agressão que teria partido de um guarda, no entanto, é relatada no depoimento. A corregedoria investida a denúncia.
A suposta agressão teria ocorrido na madrugada de terça-feira durante um tumulto generalizado na praça. O adolescente disse que não participava do ataque com garrafas contra a Guarda Municipal, mesmo assim teria sido confundido e acabado apanhando.
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Na noite de quarta-feira o garoto foi hospitalizado. De acordo com o irmão, que é responsável pelo jovem, exames detectaram três coágulos na cabeça do menino além de dois ossos do rosto quebrados.