Briga entre gangues teria iniciado quebra-quebra em Balneário Camboriú

Uma briga entre gangues rivais é o que teria motivado o ataque ao posto da Guarda Municipal da praça Almirante Tamandaré em Balneário Camboriú na madrugada desta terça-feira. O mesmo motivo teria estendido a confusão a outras ruas da cidade causando depredações e furto.

O motivo foi apontado pela Secretaria de Segurança do município durante entrevista na tarde desta terça. Conforme a Guarda Municipal uma briga teria sido apartada na praça por guardas momentos antes de o tumulto se tornar generalizado.

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Quando a segunda briga iniciou, por volta das 2h30, havia cerca de 100 pessoas envolvidas. Imediatamente os guardas da praça, que eram apenas seis, foram tentar controlar a situação mas foram recepcionados com garrafas que eram lançadas, segundo o secretário Dão Koeddermann.

Uma das garrafas atingiu um guarda no peito. Como ele estava de colete não ficou ferido gravemente, mas os estilhaços atingiram rosto e a mão do servidor.

Durante a confusão uma pessoa armada teria disparado duas vezes contra os guardas. Eles revidaram disparando dois tiros para o alto, segundo a Secretaria de Segurança.

Cerca de meia hora depois 30 guardas, que faziam a segurança em outros pontos e no Pontal Norte, já estavam na praça para ajudar a controlar a multidão. A Polícia Militar também foi acionada e compareceu com cerca de 15 policiais.

Bombas de efeito moral e balas de borracha foram disparadas contra o grupo que dispersou. Parte seguiu pela rua 1.051 e o restante pela rua 1.900, segundo a Guarda Municipal. Um carro da Guarda Municipal e um da Guarda de Trânsito acabaram danificados na confusão.

No caminho eles teriam quebrado e ateado fogo em lixeiras. O grupo que seguiu pela rua 1.900 quebrou os vidros de uma loja na avenida Brasil e furtou os objetos que estavam na vitrine.

O delegado responsável pela investigação do caso Osnei Oliveira, titular de Divisão de Investigações Criminais (DIC), diz que a polícia agora trabalha para identificar os suspeitos. Não há indícios de que a ação tenha sido organizada ou direcionada contra a Guarda Municipal.

– Houve um tumulto e perdeu-se o controle, muitas pessoas aderiram, houve furto e podem ter ocorrido inclusive outros furtos – explica.