Não fiscalizar mais fortemente a venda e consumo de bebidas em garrafas de vidro na orla de Balneário Camboriú foi – para o secretário de Segurança do município, Dão Koeddermann – o que fez com que o quebra-quebra generalizado na cidade tomasse as proporções que tomou. Segundo ele, as garrafas foram a principal arma usada contra a Guarda Municipal e colocaram em risco a vida de civis que curtiam o Carnaval na praia.

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O tumulto que teria iniciado com uma briga, partido para um ataque contra o posto da Guarda Municipal na praça Almirante Tamandaré, depredações e furto motivou uma coletiva de imprensa nesta terça-feira. A Secretaria de Segurança prometeu intensificar a fiscalização para o show desta noite que encerra a programação de Carnaval.

Ficou estipulado em uma reunião antes do feriado que seria proibido vender garrafas ao longo de toda a Praia Central e portar os vasilhames no local dos shows, o Pontal Norte. Conforme o secretário houve fiscalização na área próxima ao palco, mas não houve a mesma rigidez no controle da venda de garrafas. Isso, segundo Koeddermann, foi primordial para que a confusão tomasse grandes proporções.

– Se nós tivéssemos feito essa fiscalização na praça também talvez não tivesse acontecido isso.

Para o show desta noite, a secretaria promete redobrar esse controle. Os quiosques ao longo da praia, que foram notificados sobre a restrição de venda de bebidas em garrafas de vidro, serão fechados caso não estejam respeitando a proibição.

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– Pela quantidade de vidro que foi jogado contra a polícia, temos certeza absoluta que houve venda – garante.

O secretário admite um certo desleixo com a fiscalização.

– Como todo o processo estava tranquilo nós de certa forma também ficamos tranquilos.