A defesa de Luiz Carlos Flores, o Liquinha, entrou com recurso na última sexta-feira para evitar que o réu vá a júri popular. Ele é acusado de matar a marretadas a mãe Carmem Cunha Flores, 69 anos, e a marteladas a irmã Leopoldina Carmem Flores, 41 anos, o sobrinho Pedro Henrique Flores, 10 anos, e o pai Luiz Nilo Flores, 72 anos. O crime que ficou conhecido como a “chacina de Penha” aconteceu em 7 de dezembro do ano passado.
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No início de julho, o juiz Alexandre Schramm da 2ª Vara da Comarca de Balneário Piçarras, onde tramita o processo, aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público de que Liquinha praticou homicídio qualificado por razão torpe, utilizando-se de dissimulação, sem possibilidade de defesa às vítimas e por tentar ocultar o crime.
– Jamais faria isso com as pessoas que eu mais amava. Foi uma coisa diabólica, não sei nem como explicar. Amava a minha mãe, o meu pai. Sempre abraçava, beijava e pedia a benção para ele – disse na ocasião.
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Ainda não houve decisão da Justiça a respeito da apelação e não há prazo para o juiz se manifestar a respeito.
Procurada pela reportagem do “A Notícia”, a advogada Débora Salau do Nascimento não quis comentar o caso.
Liquinha confessou o crime à Polícia Civil de Balneário Piçarras após ir ao enterro da família, menos de 48 horas depois do crime. ???????
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