A forte chuva que atingiu Florianópolis ao longo de toda a quarta-feira, 25, deixou um rastro de estragos. Na manhã desta quinta-feira, 26, equipes da prefeitura e da Defesa Civil municipal vistoriam diversos pontos de alagamento, deslizamento de terra e queda de muro na Capital.
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Dois dos principais pontos de atenção são a Costeira do Pirajubaé e o Maciço do Morro da Cruz, onde foram registrados escorregamento de terra. Nenhuma casa desabou, mas uma família da Costeira, por prevenção, precisou dormir em outro local. Na manhã de hoje, agentes da Defesa Civil avaliam a possibilidade desta família retornar ao lar.
Além disso, foram registrados diversos pontos de alagamento em todas as regiões da cidade. Segundo a Defesa Civil, o local mais preocupante é o Campeche, onde a água invadiu algumas casas. No Rio Vermelho também houve diversos pontos de alagamento.
— Nessa época de chuva, parte da rua (Servidão das Tulipas Vermelhas) fica alagada e os moradores não conseguem se deslocar para trabalhar. Ficamos ilhados, ainda estamos esperando até que a água baixe — lamenta a técnica de enfermagem Eliane Maria da Silva, de 33 anos.
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A Defesa Civil informa que, por ser um problema recorrente do bairro, a população raramente registra o incidente junto ao órgão municipal. A expectativa é de que com a melhora do tempo o nível da água baixe e volte à normalidade em todos os bairros da Capital.
— Parou a chuva, agora a bacia hidrográfica começa a absorver toda essa água. O pior já passou, mas ainda há previsão de chuvas pontuais — informa o agente da Defesa Civil Marcos Roberto Leal.
Sobre o muro do cemitério do Itacorubi, Leal informa que na manhã de hoje bombeiros estiveram no local e cortaram uma árvore que estava em risco de queda. A parte do muro que desmoronou começou a ser retirada do local e, agora, a municipalidade trabalha as questões burocráticas para contratar uma empresa que possa reconstruir a estrutura o quanto antes.
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