O Conselho Regional de Medicina (CRM-SC) abriu sindicância para apurar o suposto descumprimento da suspensão de 30 dias sofrida pelo médico-anestesista José Alberto Dantas. Na semana passada, reportagem conjunta do Santa e da NSC TV mostrou que, mesmo durante os 30 dias em que deveria estar afastado da medicina por uma decisão do órgão, o profissional continuava frequentando o Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Gaspar, onde era diretor técnico entre março e abril, e a policlínica municipal, local em atuava como médico-regulador e em que continuava autorizando a realização de procedimentos por pacientes da cidade.
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A sindicância é analisada por um médico conselheiro do CRM-SC e, caso confirme que o profissional estava atuando durante a suspensão dele, que esteve em vigor de 16 de abril até esta terça-feira, dia 15, pode dar origem a um novo processo ético-profissional, que irá ouvir os envolvidos e poderá resultar em nova punição. O andamento da sindicância, no entanto, é sigiloso. O CRM-SC também comunicou o Ministério Público Federal (MPF) a respeito dos fatos.
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Nesta terça-feira, o decreto do prefeito de Gaspar, Kleber Wan-Dall, que exonera o médico do cargo comissionado de regulador do município foi publicado no Diário Oficial.
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