Toda vez que você encontrar o selo “Aposte Nesta” nas matérias publicadas pelo Diário Catarinense, fique esperto! Ele indica os assuntos de atualidades que têm mais chances de cair nos vestibulares deste ano. A seguir, um resumo dos temas foram destaque nesta semana. Aposte nesta!
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Islâmicos exigem volta de Mursi e Egito se aproxima de guerra civil
Nesta semana, o mundo assistiu a um dos piores conflitos da história moderna do Egito, que cada vez mais se aproxima de uma guerra civil. Pelo menos 750 pessoas morreram em confrontos de rua entre apoiadores e opositores de Mohamed Mursi, primeiro presidente democraticamente eleito no país e deposto pelo exército no começo de julho. Membros da Irmandade Muçulmana, organização à qual Mursi é vinculado, vinham ocupando as cidades egípcias desde sua queda, mas a tentativa da polícia de desmanchar dois acampamentos de islâmicos causou uma onde de violência que se espalhou rapidamente.
Só na quarta-feira, mais de 600 pessoas morreram e quatro mil ficaram feridas. Na sexta, mil ativistas foram presos, e uma manifestação marcada para o domingo foi cancelada devido à falta de segurança. Grupos civis anti-Mursi, armados com porretes e armas de fogo, têm realizado ações paramilitares com o consentimento da polícia, deixando milhares de manifestantes islâmicos acuados em mesquitas por todo o país.
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Mohamed Mursi está detido e não é visto em público desde o começo de julho, quando milhões de manifestantes ocuparam as ruas para exigir a sua deposição. A Irmandade se recusa a negociar com os militares e exige a demissão do comandante do exército, o general Abdel Fattah al-Sisi. O general, entretanto, afirma que não permitirá a “destruição do país” e pede ajuda dos partidários de Mursi para reconstruir o Egito.
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Como deve cair: perguntas sobre o contexto do Egito, o fim da ditadura de Hosni Mubarak, a Primavera Árabe e as manifestações que levaram ao golpe de estado.
Programa Mais Médicos começa a ser implementado mesmo sob críticas
O programa Mais Médicos do governo federal sequer foi botado na prática e já está se tornando alvo de críticas, inclusive por parte da própria categoria. Na semana passada, o Ministério da Saúde informou que 1.618 profissionais foram selecionados no primeiro mês de inscrições do programa, o que representa apenas 10,5% dos 15 mil médicos requisitados por cerca de 3.500 cidades. Os profissionais devem chegar aos municípios a partir de 1º de outubro.
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O programa foi criado para levar médicos a áreas afastadas dos polos e às periferias das grandes cidades – hoje, cerca de 28% dos médicos cadastrados no Conselho Federal de Medicina atuam em SP, sendo metade destes na capital paulista.
De acordo com o balanço final, 1.096 médicos selecionados se formaram no Brasil e 522 no exterior: 358 são estrangeiros, e 164 brasileiros que fizeram faculdade em 32 países do mundo. Os médicos estrangeiros devem chegar ao Brasil entre 23 e 25 de agosto para começarem as atividades, o que inclui um curso preparatório. Nesta segunda-feira, a segunda chamada foi aberta pelo governo, mas somente para médicos brasileiros.
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Como deve cair: questões nas provas de Geografia sobre a desigualdade social no Brasil e acesso a serviços públicos.
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