Um investimento de R$ 250 milhões na entrada de uma cidade só é feito se a expectativa é ter retorno em um prazo não muito longo. A decisão demonstra o potencial de consumo de Criciúma, que receberá em breve um novo shopping.

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– É a maior demanda reprimida do Brasil. Não existe no país hoje uma cidade com 220 mil habitantes, com a renda de Criciúma e com um mercado em um raio de 50 quilômetros de 700 mil habitantes sem shopping. É uma oportunidade única – diz o presidente do Grupo Almeida Júnior, Jaime Almeida Júnior, que está construindo a estrutura prevista para ser inaugurada em abril de 2016.

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Na verdade, existem outros dois shoppings na cidade: o Criciúma e o Della. São estruturas de cerca de 5 mil metros quadrados que não atendem toda a demanda. Vão enfrentar os 39 mil metros quadrados do Nações, do Grupo Almeida Júnior, que terá marcas nacionais como Schutz, Vivara e Pollo Wear.

A expectativa é resolver um problema antigo da cidade: ter que sair de Criciúma para fazer compras. Não é incomum ir a Florianópolis ou a Porto Alegre para buscar uma marca específica.

– A gente não tem um local com várias boas marcas. Seja para comprar ou para pesquisar, tenho que ir para fora – conta Graziela Moro, de 30 anos, uma das proprietárias da marca de roupas Melody Jeans.

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Ela mora em Criciúma e está sempre em busca de novas tendências de vestuário, tanto para usar como para projetar as novas peças de suas coleções. Apesar de a fábrica ser na cidade, suas vendas estão mais concentradas em lojas de São Paulo, do Paraná e do Rio de Janeiro.