Começou pelo sonho de um eletricista, um administrador e um mecânico que somavam um capital equivalente a três Fuscas e num prédio alugado. Hoje, é uma das maiores fabricantes de motores elétricos do mundo. Fundada em 16 de setembro de 1961, por Werner Ricardo Voigt, Geraldo Werninghaus – falecido em 1999 num acidente de carro – e Eggon João da Silva, que morreu ontem em Jaraguá do Sul, a WEG (acrônimo formado pelas iniciais de Werner, Eggon e Geraldo) emprega hoje 31 mil funcionários no Brasil e no exterior.

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A atuação da empresa se estende por todos os continentes. Há fábricas espalhadas por cinco Estados e oito países. A companhia conta também com unidades de distribuição e comercialização em 18 nações. Somente em Jaraguá do Sul, cerca de 16 mil pessoas, ou 10% da população da cidade, atua no parque fabril. O foco na fabricação de motores elétricos, geradores e transformadores, que a colocou no rol das principais do mundo no setor, tem sido ampliado gradativamente. Desde o ano passado, a companhia aposta também em entregar soluções completas, além de fontes alternativas de energia, como a eólica.

Eggon sempre defendeu a formação dos profissionais e a valorização dos funcionários.

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Em entrevista concedida ao Diário Catarinense em 2004, quando se preparava para deixar a presidência do conselho da WEG, reconheceu ter estudado somente até a 6ª série. Na primeira década dos anos 2000, a empresa investia por ano cerca de R$ 11 milhões no aperfeiçoamento dos funcionários:

– Uma coisa não mudou nada (com o passar dos anos): o resultado da empresa depende diretamente da qualidade de seus colaboradores e, para isso, você precisa investir sempre.

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A WEG em números

31 mil funcionários

16 mil apenas em Jaraguá do Sul

Atuação em 5 continentes

Fábricas em 8 países e 5 Estados do Brasil.

Até 2008, dos 100 executivos da empresa, 80 tiveram a WEG como primeiro emprego.

Em 2014, a receita operacional líquida foi de R$ 7,8 bilhões.