Santa Catarina é referência em doação de órgãos e se destaca no cadastro de potenciais doadores de medula óssea. Confira como ser um doador:

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MEDULA ÓSSEA

Quem pode doar

Pessoas saudáveis entre 18 e 55 anos, sem doença infecciosa, nem câncer, doenças de sangue ou do sistema imunológico.

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Santa Catarina é referência em doação de órgãos no Brasil

Campanhas estimulam doação de medula óssea em SC

Quem pode receber

Entre as doenças mais comuns, portadores de leucemia, linfoma e aplasia de medula

Como doar

Vá a um hemocentro ou unidade de coleta de sangue. Em SC, há opções em Florianópolis, Lages, Criciúma, Joinville, Joaçaba, Chapecó, Tubarão, Jaraguá do Sul, Canoinhas e Blumenau.

Há também coletas externas. Confira endereços e calendário em www.hemosc.org.br.

O voluntário assina um termo de consentimento, preenche um cadastro e retira uma pequena quantidade de sangue para ter as características genéticas analisadas em laboratório.

Os dados vão para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). No site também é possível atualizar os dados do cadastro.

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Quando ocorre a doação

Quando houver um paciente compatível você será consultado para decidir quanto à doação. Por isso, mantenha os dados atualizados.

Após novos exames, o doador é considerado apto. O que mais dificulta é a compatibilidade, as chances de o paciente encontrar um doador são de 1 em cada 100 mil pessoas, em média.

Efeitos colaterais ou riscos

Problemas graves após a doação são raros. Por isso, a saúde do doador é checada antes.

Em alguns casos é relatada pequena dor no local da punção, dor de cabeça e cansaço.

Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos. Normalmente, os doadores retornam às atividades habituais depois da primeira semana.

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É possível doar medula mais de uma vez. Mas, em geral, recomenda-se um intervalo de seis meses e usando um método de coleta distinto.

demais órgãos

DOAÇÃO EM VIDA

Além da medula, é possível doar em vida: fígado (parte dele apenas), pulmão, pâncreas (parte apenas) e rim.

O doador deve ser saudável e ser avaliado por médico para garantir a proteção do organismo durante ou após a doação.

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O candidato passa por exames físicos e psicológicos. Ao manifestar o desejo de ser doador em vida, o candidato recebe informações sobre os riscos do procedimento e assina um termo de responsabilidade.

Limites previstos em lei

A Lei dos Transplantes determina que só pode ser doador o cônjuge ou a pessoa com até o quarto grau de parentesco com o paciente. Nos demais casos, é necessária autorização judicial, exceto na doação de medula óssea. Só é permitida a doação em vida de órgãos duplos ou de partes de órgãos, tecidos ou partes do corpo cuja retirada não comprometa o doador.

APÓS A MORTE

É potencial doador todo paciente com morte cerebral

É possível doar veias, artérias, intestino, coração, córneas, ossos, pele, fígado, pulmão, pâncreas e rim

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Como se declarar doador

O primeiro passo é comunicar o desejo à família. Não é preciso fazer registro em cartório ou no documento de identidade.