A equação engajamento da população e a capacitação de profissionais da saúde têm resultado em bons índices quando o assunto é doação de órgãos e tecidos em Santa Catarina. O Estado ostenta a maior taxa de doação do país. Enquanto a média brasileira de doadores efetivos por milhão de população (pmp) é de 13,4, em SC o índice é de 30,6 – número próximo ao da Espanha, país com o melhor resultado.

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Confira como ser um doador de órgãos e medula

Para Joel de Andrade, coordenador da SC Transplantes, entidade que regula os procedimentos no Estado, há alguns fatores que explicam o protagonismo de Santa Catarina na doação de órgãos há 10 anos. Os principais deles seriam educação, treinamento e gestão de trabalho dos profissionais envolvidos no processo. Desde 2013, SC remunera todos os 150 profissionais que trabalham na cadeia de coordenação dos transplantes. Outro aspecto fundamental é a capacitação desses profissionais para conversar com as famílias enlutadas.

Campanhas estimulam doação de medula óssea em SC

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– Precisamos envolver cada vez mais a sociedade. Hoje no Brasil, não tenho dúvida, as pessoas que tem as melhores chances de conseguir um transplante são as que moram aqui. Isso é um produto da sociedade catarinense – defende Joel.