Comerciantes e clientes do Direto do Campo da Beira-Mar Norte, em Florianópolis, se uniram na manhã desta quarta-feira para protestar pela continuidade dos serviços no local.
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Com cartazes, o grupo chegou a parar o trânsito na Beira-Mar, pedindo que o Governo do Estado cedesse o terreno à Prefeitura de Florianópolis, para que a regularização seja realizada.
Julgamento define os rumos do Direto do Campo da Beira-Mar
— Nós queremos uma regularização como ocorreu no Mercado Público de Florianópolis. Um processo licitatório dos boxes, que desse garantia para podermos trabalhar — explicou o presidente da Associação dos Comerciantes do Direto do Campo da Agronômica, Thiago Santos.
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Atualmente, contou o presidente, o Direto do Campo da Beira-Mar Norte gera 300 empregos diretos nos 12 boxes que atuam no local.
Comunidades da Agronômica e morros do entorno protestam contra possível saída do Direto do Campo
O impasse envolvendo o terreno do Governo do Estado é antigo, e em outubro de 2015 o local chegou a ser fechado por conta de uma decisão judicial, porém uma liminar autorizou a reabertura. Na época, a Prefeitura anunciou que havia feito um acordo com o governo estadual para por fim ao impasse.
No final de junho de 2016 um julgamento havia sido marcado, porém foi suspenso e remarcado para esta quinta-feira, dia 28 de julho. O procurador do estado, Marcelo Mendes, afirmou um dia antes da audiência que a reintegração de posse era inevitável porque a área cedida em 1999 para a Associação de Moradores da Agronômica teve a finalidade desviada pelos gestores entidade.
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Já o presidente da Associação, Thiago Santos, disse que durante um encontro com o prefeito Cesar Souza Junior, no ano passado, ele garantiu que teria feito um acordo com o governador Raimundo Colombo para que o terreno do Direto do Campo fosse cedido ao município. Os comerciantes esperam que haja uma conciliação para que esta promessa seja mantida.