A terceira vitória seguida do Palmeiras no Brasileirão foi por 2 a 0 diante da Ponte Preta, na Arena Pantanal, em Cuiabá, neste domingo e teve Dudu como protagonista e Rafael Marques como coadjuvante, se é que é possível dar ao autor de duas assistências primorosas como as dele algum posto que não seja o de estrela maior da companhia.
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Mas a noite foi mesmo de Dudu. Com os dois gols que marcou, ele não só deu ao Verdão um importante triunfo que deixou a equipe em sétimo lugar, a três pontos do G4 (18 contra 21 do Fluminense, quarto colocado), como também jogou uma pá de cal sobre um momento de instabilidade.
Reforço mais caro do ano, o camisa 7 não balançava as redes desde a vitória por 3 a 1 sobre o Mogi Mirim, em 4 de abril, quando também fez dois gols. Desde então, foram 13 partidas em branco, pênalti perdido na final do Paulistão, empurrão no árbitro, gancho pesado, efeito suspensivo. Ainda à espera da data de seu novo julgamento, ele enfim voltou a mostrar o futebol que chegou a animar a torcida no início do ano.
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Esse despertar simboliza a fase do time, que começa a deixar o torcedor confiante novamente. A marcação incansável de todos jogadores asfixiou uma Ponte Preta combalida pelas ausências de Fernando Bob e Cajá, suspensos, e de Biro Biro, que entrou no fim, mas não estava 100%.
Os gols saíram ainda no primeiro tempo. Aos 8, o cruzamento de Rafael Marques foi tão precioso que Dudu teria dificuldade se quisesse cabecear para um lugar que não fosse a rede. Aos 18, Leandro Pereira foi valente no pivô e Rafael rolou com açúcar para o goleador do jogo fuzilar.
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A defesa, pela terceira vez seguida, passou ilesa. Depois que Felipe Azevedo perdeu chance incrível logo aos dois minutos de bola rolando, o Palmeiras só voltou a ser ameaçado a partir dos 30 da etapa final, quando Leandrinho bateu para fora sem goleiro. O lance poderia ter mudado a história do jogo, já que o Verdão perdeu fôlego na reta final. Com Zé Roberto na vaga de Robinho desde o intervalo e depois Cleiton Xavier no lugar de Rafael, o domínio não se manteve.
Mas a raça de Cesinha e os lampejos de Felipe Azevedo não salvaram a Macaca, praticamente visitante na Arena Pantanal, embora mandante na tabela. Em maioria, os palmeirenses fizeram festa até com a entrada de Cristaldo na vaga de Leandro Pereira, mesmo que o talismã dessa vez perdeu grande oportunidade e não marcou.
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*LANCEPRESS