Há um ano, dia 15 de janeiro, o prefeito Clésio Salvaro (PSDB) retornava ao cargo majoritário da cidade. O então prefeito Márcio Búrigo (PP) teve que deixar o comando da cidade para dar lugar ao seu adversário político — o que foi revogado pelo STF um mês depois. Incrivelmente, o fato que já está na história da política criciumense, pode se repetir. Clésio Salvaro entrou com uma ação cautelar, em Brasília, baseada na decisão desta semana em favor do candidato de Teresópolis, no Rio de Janeiro, Mário de Oliveira Tricano (PP), que também foi impedido de assumir a prefeitura em 2012 em razão da Lei da Ficha Limpa.

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A ação ainda não foi deferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Caso se confirme a liminar, o STF notifica o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Santa Catarina, que depois repassa a decisão ao juiz da 10ª Zona Eleitoral de Criciúma. A diplomação ocorre após o juiz fazer a recontagem de votos, para que o presidente da Câmara de Vereadores, Daniel Freitas (PP), dê posse a Clésio Salvaro.

Em 2012, o político ganhou as eleições, mas foi impedido de assumir o cargo por causa da Lei da Ficha Limpa. Uma nova eleição foi feita em março de 2013, quando o vice dele na chapa, Márcio Búrigo, foi eleito. A assessoria de comunicação da prefeitura informou que Márcio Búrigo só vai se manifestar se for notificado pela Justiça.

Destino de Clésio Salvaro mantém aberta disputa pela prefeitura de Criciúma

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No ano passado, a troca de prefeitos em Criciúma aconteceu por uma decisão do STF que havia considerado cumprido o período de inelegibilidade de Clésio Salvaro. Pouco mais de um mês depois, tudo voltou como antes. Márcio reconquistou o cargo. O troca-troca na prefeitura de Criciúma volta a causar instabilidade. O ano de incertezas está apenas começando.