Que o futebol de Santa Catarina é um dos mais equilibrados do país não há dúvida nem questionamento.

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Não falo de força ou pujança, mas de emparelhamento de forças. Em estados como RS, PR, PE, MG, GO, para ficar nos mais destacados, há polarização. Ou um, ou outro é sempre o campeão, com algumas nuanças aqui e acolá.

RJ e SP há de três a quatro forças hegemônicas.

Aqui em SC são cinco times que podem ser considerados favoritos ao título, com momentos favoráveis a um ou a outro.

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Pois o Avaí havia emplado um bicampeonato em 2009 e 2010 e quase um tri, já que levou 2012 também. Depois, a hegemonia transitou entre Figueirense (2014/15) e Chapecoense (2011/16), com o Tigre levando o Estadual de 2013.

Todos sabem que a presença na Série A, com orçamento diferenciado, reflete no domínio dentro do Estado.

Então, se o Avaí superar o Náutico (e ficar com cinco pontos de vantagem em seis a serem disputados), estará com um pé na Série A. E esta condição vai lhe dar orçamento e a possibilidade de lutar (pelo menos no quesito financeiro) com a Chapecoense.

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E sonhar com o título Estadual e igualar o rival Figueira (ameaçadíssimo de cair para a Série B) em conquistas, hoje em 17 a 16 para os alvinegros.

Então, o exército azul que vai lotar a Ressacada no sábado não luta por chegar à elite do futebol brasileiro. Mais que isso: mira a autoestima, o moral elevado, o olhar olhos nos olhos e intimidar Figueirense, Chapecoense, Criciúma e Joinville.

A arquibancada lotada da Ressacada terá um valor simbólico: vai pesar na balança da hegemonia estadual.

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